Com um trabalho de preparação sólido e altamente motivados, Rafael Cardeira e Luís Boiça chegavam à última prova da fase de terra do Campeonato de Portugal de Ralis 2 Rodas Motrizes preparados para um bom resultado. No entanto, a dureza do terreno no Rali Terras d’Aboboreira, não poupou a mecânica do Peugeot 208 Rally4 e uma transmissão partida obrigou a equipa a abandonar a prova na segunda Especial.

“Estávamos muito confiantes depois do Shakedown, onde durante algum tempo nos mantivemos com o melhor tempo das Duas Rodas Motrizes e no final fixámos o 3º posto. Na primeira Especial cometi um pequeno erro que nos roubou algum tempo e encontrámos condições complexas, com o piso muito molhado que acabaria por secar atrás de nós para os concorrentes seguintes. No 2º troço, queríamos recuperar o tempo perdido e entrar ao ataque, mas uma transmissão partida deitou por terra os nossos objetivos”, refere o piloto da Marinha Grande.

Rafael Cardeira acrescenta ainda: “Decidimos não retomar o rali no dia de sábado, pois já não iriamos pontuar e as condições estariam muito difíceis, desta forma, poupamos a mecânica do carro para entrarmos na fase de asfalto com um carro equilibrado e com menos desgaste.”

Para a fase de asfalto do Campeonato de Portugal de Ralis 2 Rodas Motrizes, Rafael Cardeira traz consigo uma dose redobrada de confiança no seu tipo de piso favorito e irá procurar, a todo o custo, a vitória em cada rali. A próxima prova será o Rali de Castelo Branco e Vila Velha de Ródão a 13 e 14 de junho.